domingo, 31 de julho de 2011

Deusa Ardente

Tantos detalhes que te tornam tão completa
Tantos motivos que te fazem sedutora
Estravagante indecisão, mesmo discreta, fútil malícia
ingênua e avassaladora.
Esse febril vermelho fogo em seus cabelos
O seu sussuro doentio de madrugada
Metamorfose matinal frente ao espelho
E deusa ardente ao natural envolta em nada.
Assim me perco, entre definições
tentando achar razão maior que faz-me ama-lá
Ousando surpreender as suas ambições
que nem percebo seus passos pela sala.
Nesse seu tão quente abraço
o meu corpo se inquieta
E ao se afastar, por ti ele reclama.
Indo pro quarto, olho prá traz a porta aberta
Deixo você, que sem nada falar me chama.
As minhas mãos vão percorrendo seu destino
os teus lugares proibidos as atraem
E a minha pele se arrepia aos seus suspiros.
Enquanto as peças de sua roupa, aos poucos caem.

(Alexandre Luis dos Santos)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Ontem e nada mais.

Suelen Cristina Fabris de Carvalho.
18 anos.
Solteira por livre e espontânea pressão.
Trabalho numa ONG, Fundação Força Trabalhista do Paraná.
Moro com a minha mãe, minha tia e com a Pin-Pin (minha cachorrinha).
Não me dou bem com meu pai, afinal ele me abandonou para ficar com outra mulher, sem pensar que eu não sou uma mulher, mas sim a filha dele. Pois acredito que o marido da minha mãe é uma coisa, agora meu "pai" é outra, bem diferente...
Terminei o Ensino Médio ano passado, em 2005 (que saudade).
Não passei no vestibular, fiz ENEM e consegui uma bolsa parcial pelo PROUNI, mas com toda aquela burocracia desisti. Comecei a namorar, tudo muito mágico. Hoje o "destino" nos separou. Fico triste só em lembrar.
Mas a saudade mesmo, aquela que me arrebenta por dentro é apenas de uma pessoa, a mais importante da minha vida, e não só por fazer parte da minha vida, mas por te-la feito acontecer. Afinal, ele foi a peça fundamental e de certa maneira ainda é e sempre será.
Essa pessoa nada mais é que meu querido Avô Valdir, lindo e maravilhoso.
Sabe? Ele resolveu dar uma voltinha por uns lugares distantes...mas sei que um dia iremos nos encontrar novamente, pois como chegou a hora dele me conhecer, certamente nos encontraremos de novo. A vida não acaba assim, a morte faz parte, apenas isso e nada mais.
VÔ EU TE AMO!!!

Sua e sempre neta favorita, rsrs Suelen Fabris e com MUITO orgulho de assinar FABRIS.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

As vezes...

Me sinto como uma criança segurando balões por uma cordinha.
Existem várias ações. Posso continuar segurando-os feliz e contente, posso também estourá-los com medo e ao mesmo tempo prazer. Posso soltá-los ao vento, e sentir aquela sensação de liberdade. E ficar olhando, extasiada, imaginando porventura ter coragem de largar tudo.
Ou então, posso segurar firme e me deixar levar, flutuar, voar para bem longe da terra firme. E nunca mais voltar.